cheguei com o outono.
e vê, é o mesmo largo
do arouche. as mesmas árvores
chovendo coisas menos líricas
confundidas à fuligem invisível
e não menos possível
pra poluir meus alvéolos
eu noto as minhas pálpebras
são as mesmas águas
e não tenho guarda-chuva
nenhuma chave no bolso
(nunca fui tão solto e os
dedos conferem só tecido)
cheguei com o outono
e vê, não há sol nas coisas**
Rodrigo é um rapaz doce e formado em filosofia pela uem
mora atualmente em São Paulo.
**este poema foi postado no blog do guiga
e vê, é o mesmo largo
do arouche. as mesmas árvores
chovendo coisas menos líricas
confundidas à fuligem invisível
e não menos possível
pra poluir meus alvéolos
eu noto as minhas pálpebras
são as mesmas águas
e não tenho guarda-chuva
nenhuma chave no bolso
(nunca fui tão solto e os
dedos conferem só tecido)
cheguei com o outono
e vê, não há sol nas coisas**
Rodrigo é um rapaz doce e formado em filosofia pela uem
mora atualmente em São Paulo.
**este poema foi postado no blog do guiga
1 comentário:
beijo e sorte pro rodrigo!
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