• "vídeo":
  • 30.3.12

    todas nós somos putas



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    26.3.12

    vídeo furioso de Andrea Dworking, uma das mais radicais feministas norte-americanas, tratando de pornografia (obs.: para ter legendas em português, clique em "cc" na parte inferior esquerda do vídeo).

    10.12.11

    Selvageria, volúpia e desejo



    Selvageria, volú­pia e desejo sem limite é a prin­ci­pal marca da obra prima do dire­tor Rainer Fassbinder


    O que pas­sava na cabeça de Rainer Werner Fassbinder quando fil­mou Querelle, o romance exis­ten­ci­a­lista e expli­ci­ta­mente homo­e­ró­tico de Jean Genet? Provavelmente, um misto incóg­nita de pai­xão e ódio cujo resul­tado artís­tico é ine­gá­vel, prin­ci­pal­mente na foto­gra­fia e nos figu­ri­nos de Bárbara Baum e Egon Strasser que, mais tarde, ser­vi­ram de ins­pi­ra­ção para Gaultier for­ma­tar uma de suas cole­ções mais famo­sas. O filme encarna, a cada cena, um conto de vio­lên­cia, pai­xão e intensa sub­mis­são sexual em cená­rios esti­li­za­dos e pro­po­si­ta­da­mente arti­fi­ci­ais do porto de Brest. Tudo com tor­res em forma de pênis e outros sím­bo­los pra lá de fálicos.


    Lançado em 1982, depois da morte de seu dire­tor, Querelle é um filme deli­ci­o­sa­mente peri­goso. Nele não há pra­zer, mas ape­nas um tipo de deses­pero sufo­cante que faz o espec­ta­dor se asfi­xiar no inte­rior de cená­rios que apri­si­o­nam o olhar e o senso em obses­si­vos tons de ama­relo e laranja que res­sal­tam o calor e o ocaso de uma vida que, se repleta de volú­pia, cami­nha rumo à aci­dez da auto­des­trui­ção. Lá, a razão é feita, exclu­si­va­mente, de sofri­mento. E o pró­prio sado-masoquismo assim deve ser. Sempre repleto de uma beleza arre­ba­ta­dora, mas que é con­tra­di­to­ri­a­mente feia, que beira o des­gosto e é reche­ado de amor.

    O mari­nheiro Querelle é puro desejo de for­ni­ca­ção que se expressa na típica sel­va­ge­ria do sexo masculino.O enredo conta um pequeno tre­cho da vida de um mari­nheiro amo­ral cuja sen­su­a­li­dade é ofe­re­cida para a admi­ra­ção e gozo de todos. Depois de matar o com­pa­nheiro, ele se refu­gia num sór­dido bor­del à beira-mar onde começa por des­co­brir sua homos­se­xu­a­li­dade. Em outro ponto está Franco Nero, o coman­dante que sucumbe à seu charme boê­mio e mas­cu­lino. Noutro está Jeanne Moreau, uma can­tora reco­berta por um gla­mour des­pre­zí­vel, e que tam­bém o deseja. E nessa tor­rente de desejo não há o menor natu­ra­lismo. Toda pala­vra, toda cena, cada gesto é estu­dado, arti­fi­cial, até mesmo a pró­pria abor­da­gem do homo­se­xu­a­li­dade par­tir do texto de Genet. O pró­prio foi um per­so­na­gem e tanto. Delinqüente, ladrão, pre­si­diá­rio, gay, aca­bou sendo res­ga­tado por Sartre e Cocteau, que des­co­bri­ram seu gênio e obri­ga­ram a França con­ser­va­dora a encará-lo, ante­ci­pando pro­cesso seme­lhante ao que ocor­re­ria na Itália com Pier-Paolo Pasolini. Genet não que­ria com­pre­en­são para os homos­se­xu­ais, não que­ria inte­gra­ção social.


    Quem faz Querelle é o ator Brad Davis, que havia feito Expresso da Meia-Noite, de Alan Parker, em 1978 (com roteiro ven­ce­dor do Oscar de Oliver Stone). No Expresso, Davis faz o jovem ame­ri­cano que conhece o inferno numa pri­são na Turquia, para onde é levado, por porte de haxixe. Uma esta­ção no inferno – homos­se­xu­a­lismo, vio­lên­cia, tor­tura. O inferno con­ti­nua em Querelle, mas agora é interno (ape­sar da vio­lên­cia externa). A homo­se­xu­a­li­dade é ampla­mente sel­va­gem, mar­gi­nal. E nessa pers­pec­tiva pode­ría­mos dizer que Querelle é Genet e o pró­prio Fassbinder já que os três trans­gri­dem a si mesmo, são reféns da pró­pria persona.


    Uma das fra­ses, “Todo homem mata aquilo que ama”, pon­tua a sub­ver­são em Querelle. Há um crime, que acaba por envol­ver várias pes­soas, as que desem­bar­cam no porto e as que vivem ali. Quem mor­reu? Quem de fato matou? O que Querelle tem com toda essa his­tó­ria? Fica no ar. Toda a ordem se per­verte de uma forma encan­ta­dora e fica difí­cil obser­var o per­so­na­gem com olhos que não sejam os da von­tade de fodê-lo várias vezes, sem a menor com­pai­xão, em todas as posi­ções possíveis.



    QUERELLE - Rainer Werner FassbinderAlemanha/França, 1982
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      Cinema!  

    7.7.10

     música 

    Viðrar vel til loftárása

    O Sigur Rós é uma banda de Reykjavík, capital da Islândia, a Ilha de gelo e também terra natal de Björk. A sonoridade post - rock, experimental é notada em excelentes trabalhos da banda como o clássico Ágætis byrjun, considerado pela crítica um dos melhores álbuns da história. Uma curiosidade: muita das letras da banda são escritas em uma lingua inventada pelo vovalista Jón Þór Birgisson a qual o mesmo batiza de "vonlenska" ou algo como esperancês.

    Abaixo um dos melhores vídeos da banda, a música se chama Viðrar vel til loftárása (um dia bom para ataques aéreos) do disco Ágætis byrjun. O vídeo de 2001, que começa com um menino brincando de boneca gerou polêmica ao mostrar dois garotos se beijando. A história do clipe se passa na década de 50 em uma cidadezinha conservadora, e é todo em câmera lenta com edições muito bem feitas.­

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    ­­­­Baixe o disco Ágætis byrjun­

    1.5.10

    'kutheni', una danza africana para denunciar los asesinatos de lesbianas


    Sudáfrica dispone de una de las legislaciones más progresistas del mundo y permite el matrimonio homosexual. Pero una cosa es ser homosexual en los barrios ricos o de clase media de las ciudades y otra bien distinta es serlo en los guetos de la periferia de las ciudades. “Estamos asistiendo a un retorno a la sociedad tradicional patriarcal, algo que se da en todas las sociedades postcoloniales”, explica Vanessa Ludwig, directora de la ONG Triangle, “la violencia contra la mujer va en aumento en general y contra las lesbianas en particular porque ellas son un desafío tajante a esa nueva masculinidad, patriarcal, de control de la mujer”.

    Ludwig explica que su asociación recibe diez denuncias al mes por parte de lesbianas que han sido discriminadas, “pero la violencia contra la mujer es tal que a veces se hace difícil saber si la causa de la agresión es la orientación sexual o por ser mujer”. De acuerdo con un reciente estudio de Action Aid, medio millón de mujeres son violadas en el país al año. El mismo estudio denuncia la inacción policial en los casos de lesbianas atacadas: de los 38 casos que se conocen, sólo uno ha sido llevado a juicio. En el asesinato de Sizakele y Salomé la Policía negó el móvil homofóbico del crimen y practicaron unas cuantas detenciones, pero todos los sospechosos fueron puestos en libertad. Sizakele Sigasa, de 34 años y Salomé Masooa, de 23, habían expresado sólo días antes del crimen que se sentían amenazadas en su comunidad, que las discriminaba.

    La persecución a las lesbianas en los guetos se convirtió en tema público con la muerte de Eudy Simelane, de 31 años. Su asesinato, en Johannesburgo, fue notorio puesto que ella formaba parte de Banyana Banyana, “las chicas”, como se conoce a la selección femenina de fútbol. Eudy era la más famosa. Pero también están Sibongile Mphelo, asesinada en una población cerca de Ciudad del Cabo justo delante de la comisaría de policía. Thokozane Qaze, de 23 años, cerca de Durban. Zoliswa Nkonyana, de 19 años, apedreada y golpeada hasta la muerte por un grupo de jóvenes en Khayelitsha, (Ciudad del Cabo).

    Las ONG de derechos humanos y de defensa de gays, lesbianas, bisexuales y transexuales reclaman mayor acción policial y discursos políticos que vayan más allá de las palabras en el país que se vanagloria con tener la legislación más progresista del mundo, “tenemos la ley, pero no los hechos”, dice Ludwig. ‘Senzeni na?’.

    ‘Khuteni?’ es una de las primeras obras representadas en Kwamlami, en el barrio de Gugulethu, uno de los guetos más antiguos de la zona. El local, una antigua taberna ilegal reconvertida —con ayuda del British Council—, pretende reactivar las actividades teatrales y culturales del área, una de las más vibrantes de la ciudad. Assista o vídeo!

    fuente: ag magazine

    Assista!


























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