O projeto do Trem Pé Vermelho, alternativa de transporte de passageiros no eixo Londrina – Maringá (Paiçandu-Ibiporã), pode ser um dos primeiros a receber verbas do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) Mobilidade Médias Cidades. Segundo avaliação do Ministério das Cidades, divulgada nesta terça-feira (27), o projeto estaria em um estágio mais avançado do que as outras propostas, e pode ser o primeiro a ser colocado em prática. Representantes do Instituto de Pesquisa e Planejamento de Londrina (Ippul) estiveram na reunião, realizada em Brasília. O protocolo das propostas deve ser entregue até 7 de dezembro.
Estudos realizados pelo Laboratório de Transportes da Universidade Federal de Santa Catarina (Labtrans) apontam uma demanda diária de mais de 30 mil passageiros por dia. A região beneficiada pelo Trem Pé Vermelho concentra mais de um quarto de todo o Produto Interno Bruto (PIB) do estado, tem mais de 44 mil empresas instaladas, conta com duas universidades estaduais e várias faculdades.
O próximo passo para viabilizar o projeto é a obtenção dos termos de anuência dos treze municípios envolvidos, necessários para a elaboração dos projetos de construção da linha férrea. O custo estimado do investimento, no regime de parceria público privada (PPP), é de R$ 671,8 milhões. A ferrovia terá cerca de 150 quilômetros de extensão entre Ibiporã e Paiçandu, e a previsão é que transporte pelo menos 13,2 milhões de passageiros no primeiro ano de operação. Há ainda a possibilidade de que o trem a ser implantado seja do tipo Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT), que trafega entre 80 e 100 quilômetros por hora.
O Brasil conta com uma empresa brasileira de VLT's (Veículo Leve sobre Trilhos), a Bom Sinal. Atualmente a região Nordeste tem investido mais nessa tecnologia e com a Copa, cidades como Cuiabá, Recife e Brasília também adotarão este sistema.
1 comentário:
Com escala em Rolândia! (risos)
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