Manifestação de 10.000 pessoas pelas ruas de Londres contra a visita do Papa Bento XVI
Três dias de visita do Papa Bento XVI à Grã-Bretanha e um dia de protestos sob o céu azul no centro de Londres. Cerca de 10.000 pessoas saíram às ruas da capital para uma manifestação pública contra o que os organizadores chamam de "intolerância papal" e para condenar o financiamento estatal da visita.
Eles vieram com: cartão vermelho, chapéus papal, escritas com as palavras "fanático" e "homofóbico" e carregando cartazes, bandeiras do arco-íris, as promessas de ateísmo e balões feitos de camisinhas. Um cartaz gigante mostrando o Papa carregando uma cruz suástica foi retirado após ofender muitos dos manifestantes, que chegaram mesmo a reclamar para os policiais que alinham o trajeto da marcha a Downing Street.
Embora com uma multidão bem-humorada, a força do sentimento contra a presença do Papa Bento XVI no Reino Unido ficou claro nas mensagens, que eram contra a sua condenação e sua posição sobre a homossexualidade, ao uso de preservativos, escolas segregadas, direitos das mulheres e, acima de tudo ao abuso da criança.
"Ele é um símbolo de tudo o que há de errado com esta igreja terrível, mas ele é mais do que isso, ele também está impregnado de culpa no encobrimento", disse Paul Stevens, um advogado de 35 anos de idade em marcha com amigos. A primeira oradora do comício foi Sue Cox, 63 anos, que foi abusada por um padre quando menina e que disse à multidão: ". Tudo o que eu já experimentei da Igreja Católica é o medo, nojo, mentiras e vergonha"
Ela concluiu seu discurso alertando o Vaticano: que eles já não seriam mais capazes de ignorar o fato , com vistas para o abuso sexual clerical. "Nós continuaremos a insistir e gritar e trabalhar para a mudança. Isso não pode mais", disse ela.
Três dias de visita do Papa Bento XVI à Grã-Bretanha e um dia de protestos sob o céu azul no centro de Londres. Cerca de 10.000 pessoas saíram às ruas da capital para uma manifestação pública contra o que os organizadores chamam de "intolerância papal" e para condenar o financiamento estatal da visita.
Eles vieram com: cartão vermelho, chapéus papal, escritas com as palavras "fanático" e "homofóbico" e carregando cartazes, bandeiras do arco-íris, as promessas de ateísmo e balões feitos de camisinhas. Um cartaz gigante mostrando o Papa carregando uma cruz suástica foi retirado após ofender muitos dos manifestantes, que chegaram mesmo a reclamar para os policiais que alinham o trajeto da marcha a Downing Street.
Embora com uma multidão bem-humorada, a força do sentimento contra a presença do Papa Bento XVI no Reino Unido ficou claro nas mensagens, que eram contra a sua condenação e sua posição sobre a homossexualidade, ao uso de preservativos, escolas segregadas, direitos das mulheres e, acima de tudo ao abuso da criança.
"Ele é um símbolo de tudo o que há de errado com esta igreja terrível, mas ele é mais do que isso, ele também está impregnado de culpa no encobrimento", disse Paul Stevens, um advogado de 35 anos de idade em marcha com amigos. A primeira oradora do comício foi Sue Cox, 63 anos, que foi abusada por um padre quando menina e que disse à multidão: ". Tudo o que eu já experimentei da Igreja Católica é o medo, nojo, mentiras e vergonha"
Ela concluiu seu discurso alertando o Vaticano: que eles já não seriam mais capazes de ignorar o fato , com vistas para o abuso sexual clerical. "Nós continuaremos a insistir e gritar e trabalhar para a mudança. Isso não pode mais", disse ela.
O organizador da manifestação Peter Tatchell, disse: este protesto foi realizado para enviar uma mensagem ao papa, aos molestadores de crianças e chamar a atenção do governo britânico para não tolerar "as visões intolerantes do PAPA BENTO XVI sobre os direitos das mulheres, sobre a igualdade de gays e sobre a utilização do preservativo, que é tão vital para interromper a disseminação do vírus HIV ".
Se a mensagem para o papa durante sua visita foi para alertar contra o ateísmo e do secularismo, então este evento foi uma oportunidade das pessoas apresentarem seu ponto de vista. "Um inimigo da humanidade" foram as palavras do ateu Richard Dawkins, que fez um discurso forte para a ocasião em sua chegada a Downing Street.
O comediante Al Murray também figurou entre a multidão. Ele disse: "Como muitas pessoas eu estou perplexo com a oposição do papa ao preservativo, pois, mata as pessoas. É muito bom ele dar-nos lições de moral, mas ele deve olhar para ver a sua própria organização..."
Brincando - Questionado sobre como seu alter ego, reagiria a visita, o proprietário Pub, Murray respondeu: "Ele não gosta tanto, mas isso é porque ele é um fã de Henrique VIII e porque não gosta do seu estilo de casamento."
http://www.guardian.co.uk/world/2010/sep/18/pope-benedict-xvi-protest
Tradução de Anderson Assis
Se a mensagem para o papa durante sua visita foi para alertar contra o ateísmo e do secularismo, então este evento foi uma oportunidade das pessoas apresentarem seu ponto de vista. "Um inimigo da humanidade" foram as palavras do ateu Richard Dawkins, que fez um discurso forte para a ocasião em sua chegada a Downing Street.
O comediante Al Murray também figurou entre a multidão. Ele disse: "Como muitas pessoas eu estou perplexo com a oposição do papa ao preservativo, pois, mata as pessoas. É muito bom ele dar-nos lições de moral, mas ele deve olhar para ver a sua própria organização..."
Brincando - Questionado sobre como seu alter ego, reagiria a visita, o proprietário Pub, Murray respondeu: "Ele não gosta tanto, mas isso é porque ele é um fã de Henrique VIII e porque não gosta do seu estilo de casamento."
http://www.guardian.co.uk/world/2010/sep/18/pope-benedict-xvi-protest
Tradução de Anderson Assis
1 comentário:
site oficial da organização: http://www.protest-the-pope.org.uk/
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