Slava Mogutin é um artista americano nascido na Russia e tem seu trabalho manifestado em fotografia, pintura, video, escultura, texto e representação teatral. Nascido na Sibéria em uma cidade industrial chamada Kemerovo, mudou-se para a Moscow aos 14. Filho de escritor de livros infantis logo tornou-se jornalista e editor dos primeiros meios de comunicação independentes da região como jornais e estações de rádio. Seu primeiro ensaio aos 17 anos trazia o título "Como eu assaltava em Paris" e dedicado a Jean Genet lhe garantiu admiração por certos editores que mais tarde ficariam contra ele. Aos 21 anos por tratar francamente de assuntos sobre cultura gay ele ganhou aclamação da crítica e condenação oficial daquilo que escrevia. Tendo sido acusado de coisas como: "vandalismo malicioso com cinismo excepcional e extrema insolência" e tendo seu trabalho visto como "propaganda de violência brutal, patologia psíquica e perversão sexual" se viu obrigado a deixar o país. Fugindo de uma sentença que poderia passar de sete anos conseguiu refúgio político apoiado pela Anistia Internacional nos Estados Unidos em 95. Em solo americano foca-se nas artes visuais e torna-se membro ativo da cena artistica de Downtown, Nova York. Desde 1999 suas fotos tem sido exibidas internacionalmente, suas poesias, ficções, ensaios e entrevistas têm aparecido em várias publicações e antologias em oito línguas. Slava também traduziu para o russo poesias e ensaios de Allen Ginsberb e William Burroughs, autores da geração beat.
"Eu estou tentando analisar o próprio conceito de "vergonha" por ser completamente 'sem vergonha'.É por isso que eu sou tão fascinado pela velha pornografia, pré AIDS, onde o sexo capturado no filme não era tão mecânico, sem emoção, plástico ...Gosto de fotografar pessoas vulneráveis, situações íntimas, como um cara cheirando as axilas de outro cara, um menino com um pepino no rabo ou skinheads alemães cuspindo e mijando em si. A questão é que meus modelos tem de ser totalmente confortáveis comigo e com minha câmera para que eu os fotografem. É sobre confiança e compaixão. Acho esses tipos de cenas totalmente envolventes e bonitas e eu não preciso de aprovação moral de ninguém do meu trabalho. Como Rimbaud disse certa vez: "A moral é um tipo de doença cerebral". Eu sempre gostei de quebrar tabus e estereótipos. Eu acho que isso é o que a verdadeira arte é! "
"Eu estou tentando analisar o próprio conceito de "vergonha" por ser completamente 'sem vergonha'.É por isso que eu sou tão fascinado pela velha pornografia, pré AIDS, onde o sexo capturado no filme não era tão mecânico, sem emoção, plástico ...Gosto de fotografar pessoas vulneráveis, situações íntimas, como um cara cheirando as axilas de outro cara, um menino com um pepino no rabo ou skinheads alemães cuspindo e mijando em si. A questão é que meus modelos tem de ser totalmente confortáveis comigo e com minha câmera para que eu os fotografem. É sobre confiança e compaixão. Acho esses tipos de cenas totalmente envolventes e bonitas e eu não preciso de aprovação moral de ninguém do meu trabalho. Como Rimbaud disse certa vez: "A moral é um tipo de doença cerebral". Eu sempre gostei de quebrar tabus e estereótipos. Eu acho que isso é o que a verdadeira arte é! "
3 comentários:
humdiliça
Não conhecia e já amei. Adoro Jean Genet em "Diário de um ladrão" e o dificílimo de encontrar "Nossa Senhora das Flores".
também gosto bastante do 'Diário de um Ladrão'
já escrevi algo sobre ele aqui no blog
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