23.3.10

sinos

uma mágoa gigantesca encarna depois do primeiro palavrão.
submersos*, praguejamos até a rouquidão.
bebemos em silêncio "como um pirata perdido". dormimos na mesma cama
sem trocar a negligência das costas.
de madrugada, um mesmo teto desaba sobre nossas duas cabeças. passa rápido. durante, pra não me perder, racionalizo: tomamos o cuidado de não deixar nada pra trás. nenhuma ofensa encruada.
mas me desatina, essa liberdade.
respeito que me desnuda, depois me decompõe, por fim, me dissolve.
líquida, passo por entre seus dedos. mas não quero.


da minha, da nuestra e principalmente dela mesma, camila xmitt

2 comentários:

helô disse...

ondi tava êsto, rente?

helô disse...

ai

2 Comentários
Comentários

Assista!


























­Ss##########


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