10.10.09

tenho medo de fazer amor contigo, sabes
não por medo da morte
da destruição, da terra molhada, ou
das longas separações, sentes demasiado pouco

demasiado rápido cortas a ferida, dizes
pensamento vazio e derrubas tudo
em frente de ti, como um furacão levas tudo
alheio e frio, como a vida

sinto medo quando ando pela cidade
que caio, de desmoronar-me ao nada
que a tua pressão me comprima contra o chão

que o rio não desagua, o sol cai,
a cabeça não arrebenta, os sonhos não morrem,
o medo é grande, como o mundo.

poema sem título do esloveno, poeta e fundador da primeira revista gay da alemanha oriental 'revolver', brane mozetic

2 comentários:

helô disse...

pirei no poema.

Adá disse...

oto: http://baladadaarrasadan.blogspot.com/2009/10/silenciosos-os-feiticeiros-das.html#links

2 Comentários
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Assista!


























­Ss##########


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