tenho medo de fazer amor contigo, sabes
não por medo da morte
da destruição, da terra molhada, ou
das longas separações, sentes demasiado pouco
demasiado rápido cortas a ferida, dizes
pensamento vazio e derrubas tudo
em frente de ti, como um furacão levas tudo
alheio e frio, como a vida
sinto medo quando ando pela cidade
que caio, de desmoronar-me ao nada
que a tua pressão me comprima contra o chão
que o rio não desagua, o sol cai,
a cabeça não arrebenta, os sonhos não morrem,
o medo é grande, como o mundo.
poema sem título do esloveno, poeta e fundador da primeira revista gay da alemanha oriental 'revolver', brane mozetic
não por medo da morte
da destruição, da terra molhada, ou
das longas separações, sentes demasiado pouco
demasiado rápido cortas a ferida, dizes
pensamento vazio e derrubas tudo
em frente de ti, como um furacão levas tudo
alheio e frio, como a vida
sinto medo quando ando pela cidade
que caio, de desmoronar-me ao nada
que a tua pressão me comprima contra o chão
que o rio não desagua, o sol cai,
a cabeça não arrebenta, os sonhos não morrem,
o medo é grande, como o mundo.
poema sem título do esloveno, poeta e fundador da primeira revista gay da alemanha oriental 'revolver', brane mozetic
2 comentários:
pirei no poema.
oto: http://baladadaarrasadan.blogspot.com/2009/10/silenciosos-os-feiticeiros-das.html#links
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